Depois da reunião surpresa na manhã da última sexta (19) para lavar roupa suja publicamente. Ânimos exaltados, voz alta e acusações disparadas pra todos os lados, que sobrou até para a imprensa, deram a tônica do encontro marcado e desmarcado.A novidade, no entanto, ficou para a reunião da executiva estadual do partido nesta segunda-feira (22) pela manhã, às portas fechadas. “O Grupo dos 13 vai decidir quais rumos que o PTB deve seguir no pleito de 2010”, revelou o presidente da legenda Armando Abílio que se negou a revelar a tendência apesar de ter 10 dos 13 votos.
A votação do encontro desta segunda-feira, de acordo com Abílio, será secreta.
Na reunião de setxa, o que se viu foi um Armando Abílio se queixando de cansaço, de que já não aguenta mais ser chamado de traidor e de que dirige de forma ditatorial o PTB. “Sou um democrata e tudo que faço é para tornar o PTB ainda maior”, revela.
Armando Abílio não consegue perdoar o arco de aliança em torno do nome do prefeito Ricardo Coutinho. “Os novos integrantes dessa composição são desagregadores e expulsaram o PTB dessa aliança”, disparou numa clara referência ao DEM do senador Efraim Morais e do PSDB de Cássio Cunha Lima.
A crise existencial do PTB, de acordo com Abílio, é de responsabilidade também do governador José Maranhão (PMDB), que lhe causou diabetes, e do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) responsável por sua obstrução coronária.
O deputado Armando Abílio disse ainda que vai punir os infiéis do partido. “Aqueles que não seguirem a orientação tomada serão punido”, disse, ao lembrar da cassação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, cassado essa semana pelo TRE por infidelidade partidária.
“Arruda foi hostlizado e vivia sendo ameaçado de expulsão pela executiva do DEM, para se preservar deixou a legenda e perdeu o mandato”, declarou.
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