domingo, 31 de maio de 2009

Ricardo Coutinho diz que aliança poderá ser feita com qualquer partido

Sertão - O prefeito da Capital, Ricardo Coutinho (PSB), concedeu uma entrevista à Radio Espinharas de Patos na manhã deste sábado (30), onde falou aos ouvintes da emissora durante uma hora e meia (12hs às 13h30m).
O prefeito respondeu a vários ouvintes que participaram ao vivo do programa, de diversos bairros da cidade de Patos, bem como de outras cidades do Sertão.


Entre os pontos mais marcantes da entrevista, Ricardo respondeu aos ouvintes sobre uma possível aliança com o grupo do ex-governador, Cássio Cunha Lima. Segundo ele, no momento certo, e dependendo da conjuntura atual, poderá conversar com qualquer partido, de qualquer segmento político.


Sobre o apóio recebido do deputado federal, Luiz Couto (PT), Ricardo afirmou: “Couto é um dos políticos que faz bem para Paraíba”. Ele disse que recebia com alegria a lembrança do deputado.


Indagado por um ouvinte se era oposição ou situação, o prefeito disse que estava do lado da Paraíba. Ele lembrou que mesmo tendo mantido uma aliança com o atual governador José Maranhão (PMDB), o próprio Maranhão tinha afirmado que “depois da eleição tudo zera”, ou seja, passada um pleito eleitoral, os efeitos das coligações ficam nulos.


Após a entrevista Ricardo almoçou com correligionários em Patos, participou de uma reunião com membros do seu partido (PSB), e a noite participou da etapa do Forró Fest, realizada na noite de ontem (30), em Patos.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Em vigília, aposentados ocupam plenário da Câmara

Brasília - O plenário e as galerias da Câmara estão ocupados por aproximadamente 800 aposentados e pensionistas. O grupo reivindica que projetos que beneficiam a categoria sejam apreciados rapidamente pelos parlamentares.
De acordo com o vice-presidente de Relações Internacionais da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), José Aureliano Vasconcelos, os aposentados têm mantimentos (barras de cereal, água, sucos) para permanecer ocupando o plenário da Casa até a próxima quarta-feira (27). “Viemos preparados para ficar aqui.”
Pela manhã, o grupo participou de uma sessão solene em homenagem à categoria. Contudo, eles permaneceram, o que provocou a queda da sessão desta tarde.
O grupo quer a garantia do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), de que o o Parlamento analise o veto presidencial ao projeto que em 2006 reajustou o salário mínimo em 16,67%, sem repassar o percentual aos dependentes da Previdência Social.
O veto diz respeito a uma emenda, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que estendia esse reajuste a todas as aposentadorias. No lugar, o governo concedeu reajuste de 5% aos aposentados e pensionistas.
Além disso, a categoria exige do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a análise de dois projetos que tramitam na Casa: o PL 3299/08, que acaba com o fator previdenciário, e PL 01/07, que concede aos aposentados o mesmo sistema de reajuste para o salário mínimo.
Conforme explicou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), Sarney e Paim estão reunidos neste momento no gabinete da Presidência do Senado. De acordo com o deputado mineiro, Sarney afirmou que a análise do veto presidencial exigida pelos aposentados só será feita no próximo dia 17 de junho.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Deputado do castelo tenta desbloquear salário

Brasília - Acusado de ter destinado recursos públicos para as próprias empresas, Edmar está com os bens bloqueados pela Justiça, onde enfrenta cerca de três mil ações trabalhistas e uma batalha judicial para garantir o recebimento do salário como parlamentar.
Edmar só conseguiu receber no último dia 16 os vencimentos referentes ao mês de abril. Ainda assim, a partir de agora, o deputado só receberá 70% do valor líquido, já que 30% do salário ficarão depositados em juízo para garantir pagamento de uma dívida trabalhista.
O deputado e suas empresas são alvo de 2,7 mil processos trabalhistas apenas no estado de São Paulo, sede de suas firmas de segurança. Há também mais de uma centena de ações em Minas Gerais. Os débitos previdenciários e trabalhistas do parlamentar e de suas empresas são estimados pelo Ministério Público do Trabalho em mais de R$ 30 milhões.
Por causa de duas decisões relativas a esses processos movidos na Justiça do Trabalho, os problemas do deputado, dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões, deixou de ser exclusivamente político e passou a ser, também, econômico.
Em abril deste ano, uma decisão da Vara do Trabalho de Ituverava (SP) determinou a penhora de 100% do salário do parlamentar, descontados os impostos, até que o montante fosse suficiente para quitar dívidas trabalhistas com um dos ex-empregados da F. Moreira, empresa de vigilância de propriedade do deputado.
O autor da denúncia alega que trabalhou oito anos sem receber 13º salário, horas-extras, verbas rescisórias, aviso prévio entre outros direitos. O advogado Jiulian César, que defende o ex-funcionário de Edmar, diz que a dívida com o trabalhador chega a R$ 57 mil, em valores não atualizados.
O deputado recorreu da penhora integral de seus vencimentos no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas). No último dia 15, o TRT determinou que a juíza de Ituverava devolvesse imediatamente os R$ 12.090,50 referentes ao salário líquido do deputado no mês de abril.
Mas uma segunda decisão do TRT, originária do outro processo na Justiça trabalhista, determinou a penhora de 30% dos vencimentos de Edmar Moreira como garantia de pagamento de dívidas trabalhistas. Esse caso tramitava na Vara do Trabalho de Capão Bonito (SP).
Congresso em Foco

sábado, 16 de maio de 2009

Senador Efraim Morais mantinha 52 fantasmas

Brasília - O senador Efraim Morais, do Democratas da Paraíba, está na vida pública há 27 anos. Já foi duas vezes deputado estadual, teve três mandatos de deputado federal, presidiu a Câmara por dez meses e está no Senado desde 2003. Apesar do currículo extenso, ele jamais se destacou pela atividade política. O parlamentar é conhecido pela desenvoltura com que transita em áreas que tratam de comissões, cargos, compras, licitações e contratações de funcionários. Nos últimos quatro anos, Efraim esteve à frente da primeira-secretaria, cujas funções se assemelham às de um prefeito da Casa. Nesse período, milhões de reais desapareceram em contratos fraudados e burocratas fizeram fortuna da noite para o dia. Há quatro meses, o Senado enfrenta uma onda de escândalos que tem como epicentro justamente o gabinete ocupado até janeiro passado por Efraim Morais – e que continua a produzir novidades assustadoras. A última delas: o senador paraibano mantinha uma tropa de 52 funcionários-fantasma, oficialmente contratados para trabalhar no Congresso, mas que, na verdade, eram cabos eleitorais pagos pelo contribuinte apenas para tocar assuntos de interesse exclusivo do senador e de seus aliados. Um comitê eleitoral permanente financiado com dinheiro público.
VEJA teve acesso a uma planilha de computador em que estão listados os fantasmas do senador Efraim. Ao lado de cada nome, há o padrinho político, o cargo, a lotação e a data da contratação do "servidor". Tudo bem detalhado, mostrando que Efraim tinha total controle da máquina política que montou. Só em salários, os fantasmas custaram aos cofres públicos 6,7 milhões de reais ao longo dos quatro anos em que o senador ocupou a primeira-secretaria. Era uma vantagem e tanto que o senador tinha em relação a seus adversários no estado, principalmente quando se vai apurar o que seus "servidores" faziam. "Trabalho para o senador na política. Peço voto, organizo comitê, falo com as pessoas, faço comício", esclarece a fantasma Dalva Ferreira dos Santos, que também é a primeira-dama de Brejo dos Santos, cidade de 6 000 habitantes a 490 quilômetros de João Pessoa. Seu marido, Lauri da Costa, além de prefeito, é advogado de Efraim. Dalva nunca esteve em Brasília, mas recebia todo mês 2 313 reais como assessora parlamentar da primeira-secretaria.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Marcio Robert denuncia Maranhão por atrazo no pagamento de servidores

Política - Cerca de 20 profissionais em educação de municípios do interior do Estado estão há aproximadamente três meses sem receber salário devido a não nomeação nos cargos de diretor e vice diretor em escolas estaduais do governo do Estado. A denúncia é do deputado Márcio Roberto (PMDB), que está sendo recebido na tarde desta quarta-feira (6) pelo governador José Maranhão.
Conforme o parlamentar, logo que José Maranhão assumiu, os diretores de escolas estaduais não eleitos em votações diretas foram substituídos por outros profissionais. Esta mudança foi concretizada há pelo menos dois meses, no entanto, o governo do Estado até o momento não realizou a nomeação dos professores e nem efetuou o pagamento pelos serviços prestados dos substitutos nos cargos.


“Essa é uma das minhas reivindicações que vou levar para o governador do Estado, a fim de que o governo agilize essas nomeações até agora não definidas”, destacou.


Indagado se ainda não seria cedo para fazer cobranças, dentro do que avaliou a deputada Francisca Motta (PMDB), o deputado é enfático. “Para mim não é cedo, pois para quem está trabalhando e até agora não recebeu é muito tarde, pois quem está no cargo e não foi nomeado precisa receber os respectivos salários”, disparou.




pbagora

terça-feira, 5 de maio de 2009

Wellington Robert admite chapa com PSB ou PMDB para o Senado

Paraíba - O deputado federal Wellington Roberto, presidente do diretório estadual do PR, declarou na tarde desta segunda-feira (4) que não abre mão de compor como candidato ao Senado Federal a chapa majoritária para 2010. Ele defendeu que a base aliada ao ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) aplique para a disputa pelas duas vagas no Senado o mesmo instrumento de avaliação para descobrir o melhor nome ao governo do Estado.
“Tem que ter pesquisa para o Senado também, porque, seja com o meu nome ou com o de outro partidário, não abre mão de participação da chapa majoritária”, declarou Wellington, que tem influência política direta em 60 municípios do Estado.


Ele revelou que não vai admitir ser ignorado pela pré-campanha dos senadores Cícero Lucena (PSDB) e Efraim Morais (DEM), que deram início a visitas ao interior da Paraíba de olho na disputa pelo governo do Estado. Neste feriado, com foco nas eleições de 2010 para o governo do Estado, os senadores Cícero e Efraim caíram em campo e visitaram diversos municípios paraibanos, a exemplo de Patos, Itaporanga, Boqueirão.


O presidente do PR não foi avisado para que pudesse acompanhá-los nas cidades em que têm influência política.


Wellington admitiu que, excluído do processo, não vêm problemas em compor aliança "com qualquer um dos postulantes ao governo", seja ele o governador José Maranhão (PMDB) ou o prefeito Ricardo Coutinho (PSB).


"De um jeito ou de outro, o PR vai participar da disputa majoritária porque já tem tamanho e projeto para isso", disparou o deputado.




pbagora

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Polícia do Senado quer ouvir Tuma, Efraim e Agaciel

Brasília - O diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, afirmou nesse sábado que os senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB), além do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia, serão ouvidos no processo que apura eventuais desvios nos contratos do Senado para concessão de empréstimo consignado.
Segundo Pedro Ricardo, as recentes declarações do ex-diretor de Recursos Humanos da Casa João Carlos Zoghbi à revista Época “abrem uma nova vertente” nas investigações.
“Todo mundo que está citado mais cedo ou mais tarde terá que ser ouvido. Apesar de terem [Tuma e Efraim] foro privilegiado eles também serão ouvidos”, afirmou ao repórter Marcos Chagas, da Agência Brasil.
O diretor da Polícia do Senado também afirmou que solicitará provas de Zoghbi, sobre suas recentes declarações. “Ninguém é louco de fazer uma acusação dessas sem ter prova.”
Conforme destaca reportagem publicada pela Época, Zoghbi e sua esposa “afirmaram que há corrupção nas contratações do Sistema de Processamento de Dados (Prodasen), na comunicação social, no transporte, na vigilância e no serviço de segurança. Ao falar da área de taquigrafia, são mais específicos: ‘A taquigrafia é um escândalo. O serviço público tem o órgão dele de taquigrafia e contrata uma empresa para taquigrafar e fazer o mesmo serviço’, diz ela”.
De acordo com o casal, Agaciel comandava uma “quadrilha” que controlava os negócios do Senado. “Agaciel deixou o cargo há dois meses, depois da denúncia de que havia registrado uma mansão sua em nome do deputado federal João Maia (PR-RN), seu irmão. ‘Esses anos todos, o Senado tem dono. Um único dono’, diz Denise, sobre Agaciel. ‘Ele é sócio de todas as empresas terceirizadas (que têm contrato com o Senado)’”.
Na segunda-feira (4) os responsáveis pela investigação vão definir como a Polícia do Senado atuará sobre as denúncias de Zoghbi. Os depoimentos iniciarão nesta semana e devem começar pelos jornalistas de Época.
Congresso em foco