
A proposta de Cássio se dá em face do deputado João Gonçalves ser contrário à aliança entre Cássio e o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB). O ex-governador diz ter 8 dos 11 votos na composição da Executiva, número suficiente para afastar Gonçalves do partido.
Nesta quarta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa, Arthur Cunha Lima, também do PSDB, vai realizar uma sessão na qual Gonçalves também será destituído da liderança tucana na Casa.
Os senadores Cícero Lucena e Efraim Morais (DEM) e o ex-governador Cássio Cunha Lima encontraram-se por duas vezes no interior do Estado. A primeira foi na noite de sábado, na residência do prefeito de Itaporanga, Djacy Brasileiro. A segunda foi na cidade de Lagoa de Roça, na noite de domingo.
Na entrevista desta segunda, Cássio vai anunciar sua posição política e defender que o PSDB se coligue com o PSB, tendo Ricardo Coutinho como candidato ao governo do Estado e o próprio Cássio e Efraim Morais como candidatos ao Senado.
Cássio, que tem posição divergente da do presidente do PSDB paraibano, o senador Cícero Lucena, acha que a única forma de solucionar as diferenças é através da Executiva do partido.
Ele explica que nada tem de pessoal contra o senador Cícero Lucena, mas não concorda com a tese da candidatura própria do PSDB, porque ela não une as oposições nem tem condições de derrotar o governador Maranhão.
“Tentei convencer Cícero da inviabilidade da candidatura própria, mas ele não se convenceu disso. Então não há outra alternativa, que não seja levar as duas posições para a Executiva do PSDB, a quem caberá tomar uma posição”, diz Cássio.
O ex-governador Cássio diz que é amigo pessoal de Cícero, por quem tem apreço e admiração. “Não faço política com emoção. Venho agindo em cima da razão e tenho um projeto político para a Paraíba e para tanto conto com o apoio do DEM, comandado pelo senador Efraim Morais.
Wscom
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