
A gente espera que até o final do ano não tenha mais diferença e, portanto, as prefeituras vão ter uma arrecadação maior que a de 2008", disse o senador.
O senador do PMDB de Roraima afirmou que o primeiro repasse, referente ao período de janeiro a abril, deve ficar em torno de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões, por ser este o "período mais agudo". "Eu sou uma pessoa que tem fé. Eu espero que até setembro nós tenhamos equalização. A partir de setembro, a arrecadação vai ser maior que 2008. Aí não vai haver devolução do que foi repassado até setembro, e as prefeituras vão arrecadar mais. As prefeituras vão fechar 2009 com arrecadação maior que em 2008. Esse é o melhor cenário que a gente trabalha", disse Jucá.
Governo fará "seguro das vacas gordas"A perda no FPM (Fundo de Participação dos Municípios) está relacionada à isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que o governo garantiu a veículos novos, por exemplo, e também à redução da atividade econômica. Segundo a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, a estimativa de perda dos municípios no primeiro trimestre deste ano é de 6,9%. Considerando-se a primeira semana de abril, as perdas caem para 3%, com a recuperação da atividade econômica. As perdas serão contabilizadas mês a mês pelo governo federal."Vamos verificar isso a cada mês e até o dia 15 faremos, caso necessário, a complementação para chegar ao valor do ano passado. O que for pago na primeira parcela, mesmo que a arrecadação cresça na sequência, não será descontado dos municípios, ou seja, nós vamos dar pelo menos o valor igual (ao do ano passado), mas pode ser maior", explicou o ministro Paulo Bernardo.
Todos os municípios terão suas perdas compensadas pelo Tesouro. E o governo ainda estuda ajuda aos Estados. "O presidente determinou que tivéssemos outra conversa com os governadores, para ter outras medidas, como por exemplo, financiamento, alguma antecipação de recursos e também podemos mexer em contrapartidas dos programas federais, particularmente do PAC", disse o ministro do Planejamento. No caso das contrapartidas, as eventuais medidas ainda podem ser estendidas aos municípios. As decisões devem ser anunciadas na semana que vem.
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