Escândalo da Fazenda: Maranhão é testemunha de defesa de Roberto Cavalcante

Escândalo - O senador José Maranhão (PMDB) e o ex-senador Ney Suassuana (PMDB) serão as próximas testemunhas de defesa do empresário Roberto Cavalcanti no processo conhecido nacionalmente com Escândalo da Fazenda.
O curioso no fato de Maranhão ser arrolado como testemunha de defesa do empresário Roberto Cavalcanti é ele ter declarado, logo após o TSE ter confirmado a cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e determinar a sua posse no Governo do Estado, que não tinha conhecimento de nenhum processo judicial contra seu suplente, Roberto Cavalcanti, que ficaria com a sua vaga no Senado Federal.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Justiça Federal na Paraíba, Maranhão e Suassuna serão ouvidos através de cartas precatórias, que são os depoimentos das testemunhas arroladas no processo, mas que têm residência fixa em outros estados da Federação. No caso, Distrito Federal (Maranhão) e Rio de Janeiro (Suassuna).
Além dos dois senadores, o deputado federal Vital Filho (PMDB) e o jornalista Sergio Botelho também prestarão depoimentos através de cartas precatórias, estes integrando a defesa do sócio de Roberto Cavalcanti, José Fernandes.
Ainda de acordo com a assessoria da Justiça Federal, o processo que teve a fase de audiências públicas encerrada nesta quinta-feira, 22, com a inquirição de quatro testemunhas de defesa do empresário José Fernandes, continua normalmente. Entretanto, a assessoria não soube precisar as datas para os novos depoimentos.
“O processo não para por conta das cartas precatórias. Entretanto, não temos como confirmar datas futuras, pois as testemunhas das cartas precatórias serão ouvidas pela justiça dos estados onde residem”, explicou.
Nas audiências públicas, além das quatro testemunhas de José Fernandes ouvidas hoje, já tinham prestado depoimentos seis testemunhas de Roberto Calvalcanti e duas do Ministério Público Federal (MPF) na última terça. Uma testemunha de Sabatina Torti foi ouvida nesta quarta.
Nesta sexta-feira, 23, seria a vez das testemunhas do quarto acusado, Carlos Tadeu, prestarem depoimentos, mas seus advogados entenderam que as testemunhas dos outros réus já haviam sido suficientes para a sua defesa.

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